A Islândia, País Onde A Gente Se Casa

Esta pergunta me surgiu após me deparar com uma relação de países com o maior número de mães solteiras. Graças a que 40% de seus moços nascem fora do casamento, os EUA se coloca quase pela metade da tabela mundial nesta categoria. E o país que encabeça a relação? Como o líder mundial no que diz respeito às mães solteiras?

Mais de 2 terços dos fedelhos islandeses -67%— nascem de pais que não são casados. Esta poderia ser uma distinção vergonhosa em muitos lugares em redor do mundo. Na terra dos vikings, é um ponto de orgulho. A ilha podes ter sido fundada por brutos demolidores, mas neste instante é a sociedade mais feminista no planeta, e com esse dado tentador nasceu o capítulo de “The Wonder List”, um programa da CNN.

Com cerca de 320.000 cidadãos, Islândia tem poucas pessoas que Tulsa, Oklahoma, e mais geleiras, gêiseres e água fresca que países dez vezes maiores. Não obstante, poucos visitantes americanos sospecharían que estas pessoas, com a sua língua tão enrolado como um trava-línguas, têm desconsiderado tudo o que conhecem a respeito do carinho e o casamento. “Vocês têm este termo terrível, em inglês, ‘famílias desintegradas'”, diz Bryndis Asmundottir durante o tempo que bebe café.

“Isso significa, fundamentalmente, que se te divorcias, então alguma coisa está quebrado. Porém, isto não tem nada a ver com a forma como são as coisas na Islândia. Vivemos em um ambiente muito baixo e seguro, e as mulheres têm muita autonomia. Portanto, você poderá simplesmente escolher a tua existência”.

  • E diras: irá até a tua justificativa onde lhe caiba
  • Diz ser sanjose
  • Pepe Carvalho (¡¡Vamos Pumas!!) 23:46 25 nov 2015 (UTC)
  • Interpretada por: Jacqueline MacInnes Wood (Primeira temporada)

Brynsis tem 3 garotas com dois casais e nem sequer um pouquinho de desgraça ou arrependimento. Ela explica que, dado que poucos islandeses são religiosos, não existe um estigma moral relacionado com a gravidez fora do casamento. E seu povo garante outras das licenças por paternidade mais generosas do universo: 9 meses, com 80% do salário (três meses para a mãe, 3 para o pai e outros 3 para que os dividam).

Como repercussão, as mulheres são encorajadas a estabelecer uma família, independentemente de seus pares atenderam o conselho de Beyoncé de “dar o anel”. “Acreditamos que os diamantes são malignos”, diz Bryndis entre risos, e explica que é normal que um casal passe anos juntos como pais antes de se precise declarar o casamento. Contudo, a cultura norte-americana tem uma ação enorme na Islândia, dessa forma, que o conceito de despedidas de solteira e os anéis de acordo torna-se um tanto menos incomum com cada comédia romântica que desfrutam na Netflix.

E, logo em seguida, de que a incerteza bancária de 2008, quase pescadores pra economia da Islândia, vários ainda têm profundas dívidas, e a tentação de restringir a assistência social, que beneficia as mães é mais forte do que nunca. Com o derretimento de suas geleiras e as grandes quantidades de turistas, esta terra vulcânica parece estar à beira de uma alteração sísmica. Contudo, no momento em que se trata de trocar votos e licenças matrimoniais, o que os islandeses diz respeito, tudo o que você deve é de afeto.

As mulheres, costumavam cantarlas pra amenizar e fazer pouco mais suportável a dureza das tarefas domésticas e agrícolas (ir e lavar ao rio, cozinhar, limpar a residência, recolher a colheita, etc…). Em geral, eram canções descomplicado, de argumento “fácil”, de descomplicado memorização, com tendência à reiteração (a repetição de frases, frases e até mesmo estrofes), contudo dotados de um ritmo muito cativante e dançante. As letras, quase a toda a hora, faziam fonte ao mundo rural, agreste e folclórico. O poeta granadino Federico García Lorca (pertencente à Geração de 27) considerava-se um enorme entusiasta do folclore usual português. Ele se encarregou de fazer uma compilação destas canções conhecidos, as quais foram polidas, harmonizadas e adaptadas por ele mesmo.

dessa forma nasceram versos como “Os 4 muleros” (agora analisada nesse post), ou “Os peregrinitos” (que é a que vamos recordar hoje). Ambas as canções, perto com novas 10 foram criadas (adaptados) por Lorca em um disco do ano de 1931, para a cantora Encarnação López Júlvez (mais conhecida como “A Argentinita”).

A música conta a história de dois adolescentes que realizam uma viagem a Roma para olhar o papa. Ambos estão muito apaixonados e querem se casar. Contudo, existe um “anão” defeito: os 2 estão relacionados por laços familiares, pelo motivo de são primos irmãos. O argumento de que a peregrinação a Roma mantém várias conexões com “Os trabalhos de Persiles e Sigismunda” de Cervantes (que foi a última novela do escritor manchego antes de morrer).