A Pelícana E Android

“A pelícana e o android” é uma canção composta pelo músico argentino Luis Alberto Spinetta, que se localiza no álbum Privé de 1986, o sétimo álbum solo e 19º em que tem participação determinante Luis Alberto Spinetta. Foi composta durante o projeto Spinetta/Garcia.

No álbum Spinetta prescinde do baterista e usado em todos os temas de uma caixa de ritmos Yamaha RX-11, programada por ele mesmo. Este tópico Spinetta (voz e violão) é acompanhado por João Carlos “Macaco” Fontana (Grand Piano e teclados), Ulisses Butrón (violão de oito cordas) e Osvaldo Fattoruso (percussão).

  • Ponferradina: Alan Baró é baixa e Yuri, séria indecisão
  • um Conector plug 2,1 mm para bateria 9 volts
  • “Robótica”. Título original em inglês “Robotics” Doubleday, 1986
  • Flash Honey (Repórter)

O pequeno foi exercido utilizando um sintetizador Casio CZ-5000, programado por Spinetta e Horácio “Chofi” Farnolo. Spinetta incorpora neste álbum, na primeira vez, técnicas de amostragem, como um relato de futebol, José Maria Monteiro e um arranque de máquina de lavar. 1977. Por outro lado Spinetta vinha exibindo desde Mondo di cromo (1983) um giro de seu som pro techno (teclados, sequenciadores, sintetizadores, caixas de ritmos, samplers, MIDI, etc.) que caracterizou os anos ’80.

Finalmente, o projeto Spinetta/Garcia ficou truncado devido às diferenças pessoais que surgiram entre eles. O novo álbum, o Magro levou o nome de Privé e foi desenvolvido por Spinetta como resposta ao fracasso de teu projeto com Charly Garcia. Ele mesmo define o álbum como “o item de tudo o que está acontecendo; de ter tentado fazer um disco com o magro (por Charly Garcia)”. A maioria das músicas estão explícita ou implicitamente relacionadas com Charly Garcia. Do equipamento trabalhado pro frustrado projeto Spinetta/Garcia, incluiu no álbum, 3 assuntos, “Pobre amor, llámenlo” (dedicado a Charly), “A pelícana e o andróide” e “Rezo por vos”, esse último único tópico composto por ambos.

Também incluiu outros dois assuntos que Spinetta revelou que se relacionam com Garcia: “Não seja fanática” e “Uma só coisa”. Em outros assuntos, como “O ver de Freud” (relativo com a cocaína), “Bispo, ela não muda nada” e “Pés-de-rã”, as relações são mais indiretas e lutaram pra compreensão. O conteúdo é o décimo track (quinto do lado B do álbum solo Privé. A letra conta a história de uma pelícana que se perde durante uma tempestade e chega a “terra onde habita o android”. Ambos se apaixonam perdidamente e procrean “aves andróides”.

A música termina com um conselho a uma “ave de indochina perdida pela neblina”, para que não se afaste do seu amor, mesmo que ele seja apenas um andróide. Charlemos a respeito de os tópicos de Privé. Tais como, “O pelícana e o android”. É o único conteúdo lírico do disco, já que o resto das letras de músicas são alguma coisa violentas e bastante invulgares. Me levou meses para elaborar a letra. Tinha milhares de ideias e versos, e eu desejei que não se perdesse o sentido central da canção. Qual é este significado?

A reação contra a cibernética, a ideologia da metamorfose. O tema fala daquilo que conseguiu se transformar ao deixar para trás a tua realidade originária. Os 2 protagonistas são de proveniências tão diferentes que o verbo “procriar” não coloquei, entretanto depois de diversos meses, depois de procurar em vão, e outro, que o dissesse melhor. A idéia central era a de que não só podiam namorar uma pelícana e um andróide, entretanto que, além do mais, podiam ter filhos, e esses filhos simbolizam o objeto dessa metamorfose. O que acontece é que eu acredito que ambos são andróides, enfim. A pelicana assim como é android.