Onde antes havia uma bacallanería, uma loja, um ervanário, uma sapataria, uma loja de comida de animais, de brinquedos ou doces hoje, existe somente uma coisa: bares. O Poble Sec, bairro operário, situado entre a avenida Paral.lel, a montanha de Montjuïc, está cada vez mais na moda. E o sucesso acarrete riscos: se está a tornar-se outro dos bairros de Barcelona que, como Gràcia, Barcelona ou o Born, estão experimentando a massificação de lazer e turismo.
a “rambla” (pedonal do bairro do Poble Sec – via Blai e uma parte da rodovia Blesa – há quarenta e cinco bares e restaurantes em 620 metros. De tapas, espinhos, paellas, coquetel, tortas, sorvetes, cuscuz, pizza, kebab e que caiba ao voltar ao magret de canard.
São locais de pequenos empresários locais ou, cada vez mais, de franquias. As guias turísticos confirmam o atrativo turístico do bairro e o definem como “chic and cheap” e “a nova zona trendy da cidade”. Josep Guzmán assegura que, poucos anos depois, no começo do novo século, as entidades do bairro começaram com novas reivindicações.
Neste momento tinha vinte bares e quota dos pedidos são recolhidos, neste instante, como o Plano de Usos (que aprovou claramente no passado dia 27 de maio). No início dos anos 2000, o bairro começou assim como a comparecer gente jovem, especialmente graças à imigração não comunitária, que reabriu muitos dos locais que haviam sido fechados. A migração externa somou-se outra interna, de pessoas jovens que começaram a alterar a começar por outros bairros: até há pouco, a casa era mais barata do que em algumas regiões centrais da cidade, e além do mais, havia diversos apartamentos vazios.
“Até o ano de 2012 foi positivo o que estava acontecendo na rua Blai”, declara Caio Tort, presidente da Associação de Comerciantes do bairro de Poble Sec. “Imediatamente existe um excedente de oferta e os fins de semana é uma loucura”, avalia.
Tanto que entre o bairro há aqueles que pedem que Blai deixe de ser pedestre. Como Henrique Escudè, mecânico aposentado de sessenta e sete anos que lá vive desde que eu tinha 18: “As pessoas tem o certo ao lazer, no entanto também para descansar. Eu moro em um mezanino e no verão tenho que deixar a porta aberta para a passagem de ar. Já que há tanto som que não consigo ouvir nem sequer a tv”. Se o ruído é, eventualmente, a decorrência mais evidente da massificação de lazer e turismo -e conforme explicam pela câmara municipal a causa de a maioria das reclamações que recebem do bairro – há novas menos notórios.
“da câmara municipal, o que vemos é a quantidade de pessoas que não podes pagar o piso e o número de negócios que fecham”, sinaliza Carolina López, Conselheira do Distrito de Sants-Montjuïc. Os efeitos da massificação de lazer e turismo sobre o assunto os comércios do bairro dividem os mesmos comerciantes. Alguns, como os históricos jóia Roldão de Blai ou o restaurante Barcelona, pela avenida Poeta Cabanyes (que levam em dinâmico, respectivamente, de 1975 e 1965) não vêem nenhum proveito direto pros seus negócios. Outros, como cabeleireiro dominicana Clara da avenida Blai ou o restaurante galego Ou Meu lar, da via Margarit si notabilizam que têm mais freguêses do que o bairro está de moda. Há lojas que desapareceram por completo do Poble Sec.
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- 1 Antecedentes 1.Um Henrique VI
Sua última loja fechou-se no passado dia trinta e um de maio. Glòria Vidal levava trinta anos vendendo flores na praça de Santa Madrona. Antes, seguindo a trajetória de tua mãe e de sua avó, oferecendo as flores pela rodovia e, depois, nos últimos dezesseis anos, a florista, que levava o seu nome. Vidal conta que ao fim de 2015, se apresentou na loja um senhor que nunca tinha visto, explicando que tinha comprado a fazenda, que queria fazer obras de renovação e que lhe dava 2 meses para sair. “Eu agora estava há quatro anos sem contrato.
Em que momento se lembrava o administrador, ele dizia: ‘calma, agora vamos fazer'”, explica. “Isto eu bem como tenho parcela de responsabilidade, por não insistir”, complementa. Graças a um advogado, Vidal conseguiu adiar o encerramento até maio, mas nada mais. No número um da praça Santa Madrona, onde até há insuficiente estava a florista, só resta uma vizinha, com contrato por tempo indeterminado.