Seventeen seconds é o segundo álbum de estúdio da banda britânica de rock The Cure. Após sua estreia com o Three Imaginary Boys, The Cure, montaram uma atmosfera depressiva que foi um prelúdio de tuas obras posteriores: Faith e Pornography e que foram editadas em 1981 e 1982, respectivamente. Estes três álbuns compuseram a sua chamada “trilogia clássica”, a qual atingiu teu clímax com a publicação de teu quarto álbum de estúdio, Pornography. De acordo com Apter, em sua biografia não-oficial da banda, menciona estes três discos como uma seqüência estilística coesa e como uma extensão um do outro, fundamentais para a melhoria do gênero pós-punk.
Como repercussão, Seventeen Seconds foi o trabalho mais pessoal de Robert Smith, até à data, e que, apesar das tentações comerciais, gozou de qualquer sucesso de vendas. O álbum teve um feitio marcadamente noturno, com canções como “At Night” e letras como as de “Secrets”: “All night, everything slowing down” (a noite toda, todos param). Seventeen Seconds foi extremamente maduro e emocional pra uma banda montada por artistas ainda muito jovens, que tinham dado um salto musical grande em somente um ano.
O álbum contém efeitos trabalhados como ecos vocais, guitarras com som semelhante ao acústico, ritmos de bateria minimalista, letras rasgadas, alguns toques escuetos de piano, linhas subterrâneas de miúdo e uma voz seca e intencionalmente ausente. Simon Gallup fez tua primeira aparição com o grupo nesse álbum, substituindo Michael Dempsey no pequeno) e Matthieu Hartley acrescentou-se assim como como tecladista.
A saída de Dempsey do grupo deveu-se a diferenças estilísticas e pessoais com o líder da banda. O trabalho de Hartley os sintetizadores deram-lhe uma tamanho mais complexa ao som da banda, convertendo-o em algo mais etéreo. Deste jeito, Smith, inimigo na data da dificuldade, teve algum confronto com Hartley, o que resultou pela saída nesse último da banda após a turnê de promoção do álbum.
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Five Leaves Left, de Nick Drake, Live Isle Of Wight, de Jimi Hendrix, Astral Weeks”, de Van Morrison e Gayaneh de Aram Khachaturian. O álbum marcou um momento de contemplação diante de uma realidade insuficiente agradável. Seventeen Seconds foi influenciado por escritores da corrente existencialista perplexos por Robert Smith. Mesmo assim sendo, o disco pegou momentos do movimento afterpunk cujos maiores representantes foram as bandas inglesas como The Damned, The Clash, Sex Pistols, e entre eles, Siouxsie & the Banshees e os próprios The Cure. A publicação de Seventeen Seconds foi um marco dentro desse movimento musical britânico. O álbum teve uma acolhida desigual por porção dos críticos. Alguns elogiaram o trabalho, sempre que que outros o descreveram como uma mera “coleção de trilhas sonoras”.
Um crítico tachou o álbum de ser “lastimoso, sentado em salas frias, a ver relógios”. Outros consideraram Seventeen Seconds como “o álbum” por antomasia de The Cure. Apesar de avaliações contraditórias, Seventeen Seconds foi um dos discos mais influentes da primeira data da banda.
Alguns meios de intercomunicação começaram a prestar atenção e mostraram-se longos posts a respeito do grupo, apresentando as últimas imagens de Robert Smith ainda sem maquiagem e com o cabelo curto, anteriores à mudança de observar, que ficou típico. A “anti-imagem” da banda (com as ilustrações incluídas no álbum, a capa e as imagens dos membros do grupo) causou polêmica pela época. O disco foi mais tarde empacotado juntamente com o Faith no Reino Unido (ante o selo A&M) como Happily Ever After, como um duplo LP e CD acessível.